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24/10/2011 10h23 - Atualizado em 24/10/2011 10h35

Morador registra momento da queda de prédio em Salvador; veja vídeo

Edifício de três andares desabou por volta de meio-dia de domingo (23).
Ninguém ficou ferido. Moradores saíram do local um dia antes.

Do G1 BA
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A queda do prédio de três andares no bairro de Macaúbas, em Salvador, foi registrado em vídeo por um morador da casa que fica em frente. A situação aconteceu por volta de meio-dia do domingo (23). Cinco moradores já tinham desocupado o imóvel um dia antes dele desmoronar. Ninguém ficou ferido. (Veja imagens exclusivas no vídeo ao lado).
O prédio ficava na Rua Aloísio Azevedo. Os cinco ocupantes foram para a casa de parentes. Segundo a dona, a família saiu no sábado (22) porque a Defesa Civil tinha condenado a construção. "Eles vieram aqui e informaram que estava caindo, que dava para ouvir o estalar. A Codesal condenou a casa, disse que se não caísse ao chão, teria que ser demolida", relata a bioquímica Débora Rocha, dona do imóvel.
Quando Débora comprou o prédio, há quase dois anos, havia dois andares. Ela construiu o terceiro e fez algumas reformas. "Ele não era bem dividido, por isso fizemos outra reforma. Um técnico fez a planta, mas não teve fiscalização", comenta.
Segundo o cunhado dela, o auxiliar administrativo Marco Aurélio, o que provocou a queda foi a retirada de entulhos e barro de um terreno vizinho, um dia antes. Isso teria prejudicado a estrutura do prédio. "O proprietário do terreno ao lado pegou uma escavadeira com três caçambas e tiraram terra. Escavaram muito, abaixo do nível da terra", relata.
A Codesal esteve no local e demoliu o que ainda estava em pé. A engenheira Zenilca Galeão apontou duas possíveis causas para o desabamento. "Primeiro a fundação do prédio estava rasa, provavelmente foi construída com uma fundação inadequada. Como houve corte no terreno ao lado, feito por um particular, houve movimentação na terra também, o que deve ter sido o fator preponderante", explica.  A Defesa Civil disse que está tentando identificar o dono do terreno ao lado do prédio que desabou para ele ser notificado.
 

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24/10/2011 10h32 - Atualizado em 24/10/2011 10h58

Conselho prevê ter novo governo formado em duas semanas na Líbia

Discussões sobre novo premiê devem ocorrer semana que vem, disse chefe.
Abdel Jalil também disse que um comitê vai apurar a morte de Kadhafi.

Investigação
Ele também afirmou que foi formado um comitê para investigar a morte de Muammar Kadhafi, ocorrida na quinta-feira passada em circunstâncias que levantaram suspeita da comunidade internacional.
"Em resposta aos apelos internacionais, começamos a instaurar uma comissão encarregada de investigar as circunstâncias da morte", disse.
A viúva de Kadhafi e várias organizações internacionais, entre elas a ONU (apoiada, por sua vez, pelos Estados Unidos), pediram uma investigação sobre a morte de Kadhafi na quinta-feira em Sirte, após ter sido capturado vivo.
O ministro da Defesa britânico, Philip Hammond, considerou no domingo que a reputação das novas autoridades líbias ficou "um pouco ofuscada" pela morte de Kadhafi.
"Não é uma forma de proceder, não é a maneira pela qual nós gostaríamos que acontecesse", acrescentou.
O médico que realizou no domingo a autópsia do cadáver de Kadhafi, o doutor Othman El Zentani, declarou que o ex-ditador morreu "baleado", mas negou-se a dar mais informações, indicando que seu relatório ainda não estava "finalizado".
Abdel Jalil também anunciou a instauração de um governo de transição "dentro de duas semanas".
"Começamos as discussões (sobre a formação de um governo) e esta questão não levará um mês, mas terá terminado dentro de duas semanas", indicou na coletiva de imprensa.
As novas autoridades líbias proclamaram no domingo a "libertação" da Líbia em uma cerimônia pública realizada em Benghazi (leste).
Segundo o plano anunciado pelo CNT, a formação do governo interino estava inicialmente prevista para um mês após o anúncio da libertação do país.
Em um prazo de oito meses, no mais tardar, está prevista a organização de eleições constituintes, seguidas de eleições gerais um ano mais tarde.

Líbios celebram a libertação do país, neste domingo (23), em praça na capital, Trípoli (Foto: AP) 
Líbios celebram a libertação do país, neste domingo (23), em praça na capital, Trípoli (Foto: AP)
24/10/2011 09h04 - Atualizado em 24/10/2011 10h30

Jornal diz que houve desvio de R$ 17 milhões no Ministério do Esporte

Segundo a “Folha de São Paulo", relatório apresentado pelo governo em julho mostra valor repassado em convênios

Por GLOBOESPORTE.COM São Paulo
Ministro Orlando Silva coletiva em Guadalajara (Foto: Gustavo Rotstein/Globoesporte.com) 
Orlando Silva sofre denúncias de desvio de dinheiro
público (Foto: Gustavo Rotstein/Globoesporte.com)
A crise que o ministro do Esporte, Orlando Silva, vem enfrentando desde a semana passada, quando foi acusado de usar os convênios do programa Segundo Tempo para desviar recursos públicos para os cofres do seu partido, o PC do B, parece que não vai acabar tão cedo. Nesta segundo feira, o jornal "Folha de São Paulo” revela que um relatório apresentado pelo governo em julho aponta desvios de R$ 17 milhões em convênios.

Ainda segundo a matéria, o documento descreve 15 projetos em que os recursos repassados pelo governo teriam sido desviados de sua finalidade.
Todos os projetos receberam recursos do programa Segundo Tempo, que repassa dinheiro público a ONGs, prefeituras e governos estaduais para incentivar a prática de atividades esportivas em comunidades carentes.
Cerca de R$ 1,3 milhão em contas de fantasmas

Já o jornal “Estado de São Paulo" afirma que outro programa do governo, o Pintando a Cidadania, depositou cerca de R$ 1,3 milhão em contas de fantasmas. O valor foi destinado para empresas sem relação com o produto vendido para a ação, que foi criada para "fomentar a prática do esporte por meio de distribuição gratuita de material esportivo e promover a inclusão social de pessoas de comunidades reconhecidamente carentes". Há cheques, por exemplo, de R$ 364 mil, R$ 311 mil, R$ 213 mil, R$ 178 mil, R$ 166 mil e R$ 58 mil.

Greves: Depois dos professores e dos carteiros, agora é a vez dos bancários
Publicado em 27/09/2011 às 11:17

Categoria reivindica reajuste salarial de 7,16%

Os professores da rede estadual estão de braços cruzados há quase três meses. Depois foi a vez dos carteiros e agora são os bancários da Caixa Econômica Federal (CEF) e do Banco do Brasil que paralisaram as atividades.
Em Uberaba a concentração dos carteiros nesta terça-feira (27) foi em frente ao Hemoninas. Trinta e sete dos 46 funcionários em greve doaram sangue. Na cidade, a greve dos Correios já dura uma semana e 48% dos carteiros estão parados, segundo o sindicato. A categoria reivindica reajuste salarial de 7,16%. Duas propostas da classe foram rejeitadas e a paralisação continua por tempo indeterminado.
E na manhã desta terça-feira outro movimento surpreendeu a população. Bancários da CEF e do Banco do Brasil anunciaram a greve com adesivos e uma manifestação no Centro da cidade. A mobilização dos bancários começou em uma assembleia no dia 22 de setembro, quinta-feira passada. Depois de cinco rodadas sem negociações o sindicato nacional optou pela greve.  A proposta inicial rejeitada pelos banqueiros foi de 12,8%.
Ainda no setor público, a greve dos professores já dura 111 dias sem previsão de término. Em Uberaba, 100 profissionais de 27 escolas estão parados. Há dois meses os pagamentos foram bloqueados e foi liberada a contratação de temporários. A classe não aceita a proposta de R$712 do governo para uma jornada de 24 horas semanais. Uma assembleia na tarde desta terça-feira, em Belo Horizonte, vai definir os rumos do movimento.
Greve dos bancários em outras cidades
Em Juiz de Fora, o sindicato dos trabalhadores afirma que os protestos estão concentrados nas agências públicas e privadas do calçadão da Rua Halfeld. De acordo com a assessoria do órgão, ainda não há um balanço da adesão ao movimento. O sindicato representa em torno de dois mil trabalhadores na Zona da Mata e Sul de Minas. Cerca de 1.500 trabalham em Juiz de Fora. Também de acordo com o sindicato, nas agências que aderirem ao movimento o atendimento presencial estará suspenso. Os clientes poderão apenas usar o caixa eletrônico.
Segundo o presidente do Sindicato dos Bancários da região Centro-Oeste, Marcelo Neves, oito das 18 agências de Divinópolis aderiram à paralisação. São elas: Banco do Brasil, Caixa, HSBC, Mercantil e Santander. Itaú e Bradesco devem parar os atendimentos nesta quarta-feira (28). Ainda segundo o presidente do sindicato, agências de mais 32 cidades da região devem entrar em greve também a partir de amanhã.